Nesse cenário de avanços e desafios, nosso estudo aponta para o surgimento de um novo perfil de consumidor: o Net Zero. Ele não quer – ou não precisa – gastar mais, mas também não abre mão de fazer escolhas que combinem desejo, praticidade e estratégia.
Na prática, isso significa que o número de idas aos pontos de venda caiu levemente (-0,4%), mas cada visita passou a render mais. Houve, por exemplo, aumento de 1,8% nas unidades compradas por ocasião, com clara preferência por embalagens menores, mas de tíquete médio mais alto. Esse movimento resultou no crescimento de 4,3% em valor médio gasto por compra.
Enquanto o preço médio por unidade subiu 3,1% (abaixo da inflação de 4,8%), o total consumido cresceu 5% em valor, 0,4% em volume e 2,1% em unidades.
Em resumo, o que 2024 nos mostrou é um consumidor mais atento e intencional. Alguém que compra menos por impulso e mais por decisão – comportamento que parece estar deixando de ser tendência para se tornar um novo padrão no Brasil.